Dentre os jogadores que já passaram pela seleção brasileira com Mano
Menezes no comando, dois perderam espaço: o lateral André Santos e o
meio-campista Hernanes. Em entrevista ao Bate-Bola 1ª edição desta
quarta-feira, o treinador explicou por que não os chamou mais.
Sobre seu ex-comandado de Corinthians e atualmente no Arsenal, que
jogou pelo Brasil na derrota para a Alemanha em 2011 por 3 a 2 e falhou
em um gol, o técnico falou: “A questão do André Santos é tática. Ele
branqueou meus cabelos que ainda restavam no Corinthians. Por quê?
Porque ele tem essa irresponsabilidade tática, mas ele fez quase 20
gols, e paga a conta no final. É custo-benefício, e na seleção não dá
para pagar esse preço tático”.
Enquanto isso, Mano garantiu que o
meia da Lazio não foi “queimado” por causa da expulsão diante da
França, no começo do ano passado. “Eu jamais poderia fazer isso. Minha
linha sempre foi de diálogo. Hernanes tem um caráter completamente
diferente de tudo. Foram apenas questões técnicas de avaliação, temos a
preferencia da gente”, afirmou.
No entanto, o técnico da seleção admitiu estar preocupado com o lateral
Marcelo, que recebeu o vermelho na derrota para a Argentina por 4 a 3.
“Eu não conversei com Marcelo (depois do clássico), porque foi o último
jogo, e você evita falar sobre algo que aconteceu há pouco. Não acho que
seja algo para queimar o filme (a expulsão), mas é algo preocupante. O
mais difícil é ensinar a jogar bola, o temperamento é mais fácil”,
ponderou o treinador.
Mano Menezes também se lembrou de Luis Fabiano, que apesar dos gols que
tem feito pelo São Paulo foi excluído de algumas partidas por causa de
reclamação. “Às vezes ele passa um pouco do ponto, mas a gente o avalia
pelos gols que faz. O importante é acalmar”, reafirmou.
Já sobre as reclamações do goleiro Fábio, do Cruzeiro, por não ser
convocado, o treinador afirmou que são legítimas as palavras do jogador e
admitiu que a meta brasileira está em aberto.
Por: Isabela Lopes
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