quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mano explica ausências de Hernanes e André Santos e admite preocupação com Marcelo

Dentre os jogadores que já passaram pela seleção brasileira com Mano Menezes no comando, dois perderam espaço: o lateral André Santos e o meio-campista Hernanes. Em entrevista ao Bate-Bola 1ª edição desta quarta-feira, o treinador explicou por que não os chamou mais.

Sobre seu ex-comandado de Corinthians e atualmente no Arsenal, que jogou pelo Brasil na derrota para a Alemanha em 2011 por 3 a 2 e falhou em um gol, o técnico falou: “A questão do André Santos é tática. Ele branqueou meus cabelos que ainda restavam no Corinthians. Por quê? Porque ele tem essa irresponsabilidade tática, mas ele fez quase 20 gols, e paga a conta no final. É custo-benefício, e na seleção não dá para pagar esse preço tático”.

Enquanto isso, Mano garantiu que o meia da Lazio não foi “queimado” por causa da expulsão diante da França, no começo do ano passado. “Eu jamais poderia fazer isso. Minha linha sempre foi de diálogo. Hernanes tem um caráter completamente diferente de tudo. Foram apenas questões técnicas de avaliação, temos a preferencia da gente”, afirmou.
 No entanto, o técnico da seleção admitiu estar preocupado com o lateral Marcelo, que recebeu o vermelho na derrota para a Argentina por 4 a 3. “Eu não conversei com Marcelo (depois do clássico), porque foi o último jogo, e você evita falar sobre algo que aconteceu há pouco. Não acho que seja algo para queimar o filme (a expulsão), mas é algo preocupante. O mais difícil é ensinar a jogar bola, o temperamento é mais fácil”, ponderou o treinador.
 Mano Menezes também se lembrou de Luis Fabiano, que apesar dos gols que tem feito pelo São Paulo foi excluído de algumas partidas por causa de reclamação. “Às vezes ele passa um pouco do ponto, mas a gente o avalia pelos gols que faz. O importante é acalmar”, reafirmou.
 Já sobre as reclamações do goleiro Fábio, do Cruzeiro, por não ser convocado, o treinador afirmou que são legítimas as palavras do jogador e admitiu que a meta brasileira está em aberto.
Por: Isabela Lopes

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