Valdivia vive uma fase azarada na vida e na carreira. Nos últimos tempos, teve inúmeras contusões, não conseguiu ter sequência consistente no Palmeiras, enfrentou problemas particulares e na seleção do país dele. Enfim, topou com um monte de obstáculos que emperraram sua trajetória de Mago.
Agora aparece outro incidente – e dos mais graves: foi vítima de sequestro-relâmpago. Na noite de quinta-feira, foi surpreendido por um bandido no estacionamento de shopping perto do Palmeiras quando ia com a mulher a uma locadora para devolver um filme. Passou momentos de tensão e medo até ser liberado. Como se sentiu abalado com o episódio, teve permissão para viajar para o Chile e desfalca o time pelo menos no jogo com o Atlético-MG, na noite deste sábado, no Pacaembu.
Sequestros, sejam lá quais forem, são das maiores violências que se comete contra alguém. Esse do tipo que Valdivia sofreu é de risco, pois cometido por pés de chinelo que escolhem a vítima ao acaso e, por qualquer razão, perdem o controle. Chama a atenção também o fato de ter começado em um shopping, local aparentemente seguro.
O choque é grande para quem passa por situação semelhante – e, no caso do Valdivia, faz mais barulho por se tratar de personalidade pública. A dor, no entanto, é semelhante à daquele anônimo que está sujeito a esse aviltamento.
Ah, claro, mas estatísticas oficiais mostram que diminui a violência contra a pessoa. Os números podem ser manejados de acordo com o interesse do freguês…
Por: Isabela Lopes
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