Pivô da polêmica entre a Fifa e o governo brasileiro, a Lei Geral da
Copa finalmente chegou às mãos da presidente Dilma Rousseff nesta
terça-feira. Com quatro vetos ao texto aprovado pelo Senado no último
mês, Dilma sancionou o projeto e divulgará a sua decisão oficial na
próxima quarta, durante a publicação do Diário Oficial da União (DOU).
A
medida é considerada pela Fifa um dos pilares da organização do Mundial
de 2014 e motivou uma série de acusações entre dirigentes da entidade e
políticos brasileiros. O episódio emblemático deste conturbado momento
foi a declaração do secretário-geral Jérôme Valcke, que chegou a dizer
que os organizadores mereciam um “chute no traseiro”.
A polêmica deixou a relação entre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o
dirigente abalada e motivou um pedido de desculpas formal da entidade
ao país. O incidente foi superado apenas durante o mês de maio, quando o
político se encontrou com o francês em uma reunião na sede da Fifa, em
Zurique.
Posteriormente, os dois se uniriam novamente no Rio de Janeiro para o lançamento do slogan oficial da Copa do Mundo do Brasil.
A
Lei Geral da Copa determinará se os torcedores poderão consumir bebidas
alcoólicas dentro dos estádios nos jogos da Copa das Confederações e do
Mundial. A venda de cervejas, destilados e derivados é a principal
medida discutida no texto do projeto. Outras polêmicas questões que
chamaram a atenção e são aguardadas com ansiedade pelos políticos
brasileiros estão diretamente ligadas à distribuição de ingressos
meia-entrada e à responsabilidade da União em catástrofes durante a
disputa dos campeonatos.
Por: Isabela Lopes
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